O alinhamento da Polarie pode ser feito simplesmente olhando por um orificio no corpo da montagem, ou para maior precisão, colocando um buscador opcional no eixo principal. O problema é que este buscador tem que ser retirado depois de conseguido o alinhamento para poder montar a câmara e depois disso não se tem maneira de confirmar que o alinhamento continua a ser tão bom como inicialmente.
Na minha recente deslocação ao deserto de Atacama no Chile, procurei fazer préviamente alguma preparação que assegurasse um maior rendimento nas sessões fotográficas, pois pensei que sendo o número de noites que lá passaria muito limitado e que tão depressa não voltaria a ter semelhante oportunidade, era melhor antecipar alguns problemas que tentar resolvê-los lá. Uma compra que fiz a pensar nesta viagem, foi uma objetiva Nikkor 180mm 2.8 ED usada. Li várias opiniões acerca da sua qualidade e vantagens para astrofotografia e pretendendo uma lente que me desse um pouco mais de aproximação aos objetos do céu profundo que teria a rara oportunidade de fotografar em ótimas condições, acabei por localizar uma manual por bom preço. O facto de ser manual e não autofoco, não tem qualquer importancia para o seu uso em astrofotografia. Sei agora que foi uma das melhores compras que já fiz para a astrofotografia pois esta lente revelou-se de grande qualidade, com uma grande nitidez até ao bordo do campo, sem aberração cromática, distorção ou outros problemas ópticos apreciáveis.
Uma dificuldade que antecipei, do pouco uso que já tinha da Polarie seria manter o correto alinhamento com a objetiva de 180mm acoplada à Nikon D600. O peso deste conjunto e da rótulo Triopo fica provavelmente muito perto dos 2 Kg, um peso com que a Polarie consegue lidar bem mas que induz alguma flexão que provoca desalinhamento.
Já possuindo um buscador polar de boa qualidade (da minha Losmandy G11), até com reticulo iluminado, uma caracteristica que o opcional da Vixen não tem, a questão resolveu-se de forma muito satisfatória encomendando a um torneiro conhecido, um pequeno conjunto de peças como se pode observar na foto e que mantém o buscador paralelo ao eixo polar da montagem, que pode rodar de modo a não ficar na direção da câmara e em qualquer momento pode ser usado para verificar se o alinhamento se mantém ou há que refazê-lo. Pude comprovar que com a troca de objetivas com pesos bastante diferentes entre si o realinhamento é muitas vezes bastante aconselhável, sobretudo se trabalhamos com uma distancia focal mais longa. Esta é uma pequena adição à Vixen Polarie muito util e de baixo custo.
Um outro aparelho semelhante que começou a ser vendido mais recentemente da marca iOptron, tem a colocação do buscador descentrada sendo por isso mais evoluido quanto a esta questão. Ainda assim algumas posições da câmara podem obstruir a observação com o buscador mas só o facto de este ficar montado e não ter que se retirar para fixar a rótula com a câmara e objetiva, já é uma vantagem significativa.
Não são muito aparentes, mas dá para notar fácilmente as duas manchas brilhantes,uma de cada lado do sol.
Explicação sobre o fenómeno aqui: https://en.wikipedia.org/wiki/Sun_dog
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Apesar do seu pequeno tamanho aparente, apresenta-se bastante brilhante, de cor amarelada e visivel a olho nú. É uma pena que esteja tão baixo pois com o brilho atual se estivesse visível contra um céu mais escuro seria um objeto facilmente observado mesmo nos céus das cidades.
Esta foto tem o horizonte "tremido" porque é o resultado da soma de 5 exposições de 5 segundos cada. São alinhadas pelo cometa, que se move, e assim o resultado é um cometa e a estrela próxima mais visíveis e tudo o resto menos nítido. O material usado foi a Nikon D5100 com a objetiva Nikkor 70-300 a 300mm e f/6,3 com o ISO a 800.
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Apesar de ser dos cometas mais recentes o de maior brilho, ainda não é um objeto que se observe fácilmente pois está agora ainda bastante baixo no céu e a meteorologia também não tem ajudado. Ainda assim, hoje já foi possível apanhá-lo, embora bastante baixo e entre as nuvens
E outra com um pouco mais de zoom:
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O objetivo da Vixen ao introduzir este pequeno aparelho, foi fornecer um instrumento de precisão, robusto e sobretudo portátil, muito portátil. Pelo seu tamanho e peso é ideal para levar numa viagem e só é necessário levar também a câmara e um tripé estável. A facilidade de utilização é outro ponto forte da Polarie.
Numa breve saída para um local escuro aqui perto (Semideiro, Chamusca) com o amigo Carlos Pereira fizémos o primeiro ensaio da Polarie e o resultado até ficou agradável, permitindo pensar que em próximas ocasiões poderemos fazer melhor. A zona da Via Láctea nas constelações do Sagitário e Escorpião é uma parte do céu impressionante com muitas estrelas e nebulosas escuras como o "cavalo escuro galáctico" e foi aproveitando a sua boa visibilidade nesta noite que saíu esta imagem. Foi também o primeiro ensaio para a Nikon D5100.
Detalhes: Nikon D5100 + Nikkor 18-55 @ 18mm f4,5; 65s ISO 1600
Link para o site da Vixen: http://www.vixen.co.jp/en/lp/at_01.html
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Contraditoriamente, dado que faz diminuir a distancia focal e consequentemente o tamanho da imagem, usei também um redutor focal, o Astro-Physics 067. Isto foi feito com o objectivo de tornar o sistema mais rápido, de f/8 para f/5,3
Galáxia Messier 109
Fiquei satisfeito com este resultado e, pelo menos na primavera (tempo de galáxias), este GSO será o telescópio mais usado.
A colimação deste telescópio foi feita com uma ocular Chesire e parece ter ficado muito razoável. Inicialmente, experimentei com um colimador laser que não deu bom resultado, por ser difícil mantê-lo em posição perfeitamente perpendicular dentro do focador.
Como uso focagem remota pelo Robofous, notava que na imagem de focagem as estrelas apareciam sempre bastante alongadas. Esta questão foi melhorada com um novo focador da Moonlight. Isto não teria sido um problema no caso de fazer focagem manual pois o que vem de origem tem movimento suave e já é bastante robusto. Para não ter que desmontar o Robofocus, quando faço observação visual, o que é raro, é só colocar o focador original. O tubo em fibra de carbono também ajuda a manter o foco pois não sofre tantas alterações com a temperatura como os tubos metálicos.
Terei em breve novas fotos com este telescópio, se a meteorologia permitir.
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Esta aqui foi feita na manhã de 25 de Fevereiro pelas 6 horas utilizando o material habitual (montagem e câmara), e o telescópio foi o pequeno William Optics ZS 66.
O cometa Garradd foi descoberto por Gordon Garradd em 13 de Agosto de 2009 no observatório Siding Spring, na Austrália.
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